Pampa del Infierno - Ruta 16 - Chaco

Hoje fomos despertados pela mucama que nos trouxe as 3 camisetas e um conjunto segunda pele que mandamos lavar. Por esse serviço, constou na ficha o total de 171,00 pesos. Achamos um preço extorsivo.

Após tomar um excelente desayuno, fechamos a conta e seguimos para a concessionaria AMARILLA BMW em Resistência, a 700 metros do hotel, e cujo dono é primo do nosso novo amigo Raul, que nos ajudou ontem a encontrar o hotel. No caminho percebemos pelo valor total cobrado no hotel, que o valor da lavanderia nao estava incluído. Como estavamos atrasados resolvemos nao voltar ao hotel para corrigir o erro.

A concessionária BMW é de motos e autos, e quanto as motos, não tem estoque nem de parafusos, nada de roupas, e zero de acessórios. Eles não estão podendo importar nada, por causa da Cristina. O pessoal daqui, traz tudo do Paraguay.

O preço da 1200GSA é U$ 27.500 e a 1300GT U$ 29.000. Nem perguntamos o preço da RR para não passar mais raiva.

Decidimos seguir pela Ruta 16, pelo Chaco - Pampa del Infierno, seguindo a dica do Raul, pois a nossa idéia de passar em Santiago del Estero, é cerca de 200 Km a mais, e não nem qualquer atrativo.

Foram 600 Km de retão, entre Resistencia e Joaquim Gonzales, passando por Presidencia Saenz Pena.

Nossa expectativa era encontrar uma pista num deserto, com calor de 48 graus. Não é bem assim.

É uma estrada com pouquissomo movimento, com bastante vegetação e a temperatura vai subindo com o decorrer dos quilometros rodados. saimos de Resistencia com 27 graus e chegamos no momento mais quente da viagem com 35,5 graus.

Fizemos algumas paradas par abastecer, tanto o tanque quanto nós. Sempre se encontra um posto com loja de conveniência. A recomendação é usar gasolina de marca YPF, Petrobras, Shell, Texaco. Os postos sem estas bandeiras podem vender combustivel de qualidade inferior.

O consumo da minha GT é bem parecido com o da GSA, em litros, e valores, porém num dos postos de gasolina, o Alexandre abasteceu 46 pesos e o meu valor foi 60 pesos. Achamos estranho, calculamos a media de consumo, deu 12,3 km/l mas impossivel de acontecer, Conclusão, o frentista nos passou a perna e nao sabemos como, na mesma bomba e um abastecimento em seguida do outro.

Animais na pista: todos avisam  sobre o perigo de animais na pista. O que encontramos no trajeto foram uns 5.000 passaros cruzando a nossa frente, inclusive gaviões e urubus. no acostamento, porcos, cachorros, cavalos, burros, bodes, e os que atravessaram a nossa frente foi uma manada de bois e um tranquilo e desatento tatú. Tudo sem nenhum incidente.

Fomos pela primeira vez abordados por um policial na estada. Nos postos policiais voce tem que parar. A maioria dos policiais manda seguir viagem. Hoje um deles nos parou, não pediu qualquer documentos, falou dos animais na pista e pediu uma colaboração. Contribuimos com 4 pesos e o policial e nós seguimos contentes.

Curiosidades:

1. os principais pratos na estrada e cidades pequenas é carne (lomo) ou frango (pollo) com batatas fritas (papas fritas) ou pure (papas crema) ou salada (ensalada).
2. em todas as cidades, muitas motos de pequena cilindrada, muitas sem placa, sem farol, conduzidas por pessoas de todas as idades, homens, senhoras, sem qualquer acessório de segurança como capacete, e andam pelo acostamento, nos dois sentidos. Melhor explicando, numa faixa de acostamento, tem motos circulando nos dois sentidos. junto com pedestres. Nos trechos sem acostamento, as motos pequenas andam sobre a faixa branca de delimita a pista de rolamento. A moto é utilizada como veículo da familia, então é comum motos com 3 ou 4 pessoas, sempre varias crianças.

Agora vamos ao merecido sono dos cansados...satisfeitos por cumprir uma etapa que nos parecia uma das mais dificeis do passeio. Abraços