4º dia – 08-11-2011

Saimos de Santana do Livramento, e nos dirigimos diretamente à Imigração do Uruguay, na cidade de Rivera, para carimbar o passaporte. Seguindo viagem para dentro do Uruguay sem observar esse detalhe, você será obrigado a voltar na Imigração para pegar um carimbo no passaporte, ou formulário se estiver com RG.

Santana do Livramento

Hotel Verde Plaza em Santana do Livramento

 Santana do Livramento

 Divisa de Brasil e Uruguay, sendo lado esquerdo Santana do Livramento e do lado direito Rivera, no Uruguay

Edilson na Imigração de Rivera - Uruguay

Sérgio Gomes - oficial da Aduana Uruguia 

 Nossa viagem que começou com 16,5 graus, foi aumentando a temperatura com o decorrer do dia.

A  Ruta 5 é tranqüila até entrar no departamento de Paysandu, quando se transforma em Ruta 26 que  está pessimamente conservada, cheia de buracos, irregularidades, e se possível, deve ser evitada.

 Entrada de Tacuarembó - Uruguay 

 Exatamente após o pior trecho da estrada, o Alexandre começou a se preocupar com o combustível da sua KTM, por causa da baixonomia de 250km. Procuramos postos de combustível pelo GPS e ao chegar no ponto, descobrimos que os dois postos Ancap estão desativados a mais de 4 anos. Antes de começar a bater o desespero, um senhor que cuida do posto desativado avisou que a tenda vizinha vendia combustível.

Lá fomos conhecer o Carlos que abasteceu a moto do Alexandre e a Dona Erla, dona da tenda.

Alexandre abastecendo a KTM 

Nafta Super 95, de primeira,  bi-filtrada

 Porta del Bano - 1,60m de altura

 Tienda de Dna. Erla - tem de tudo e mais um pouco

 Alongamento

 Chegada a Paysandu - Uruguay

Tiazinha, uns 70 anos

 Almoço em Paysandú

 Almoçamos em Paysandu no Restoran-Parrila-Chiveteria Los Tres Pinos e lá encontramos o casal Virgílio e Rita, de Santana do Parnaíba, que estavam vindo de Montevideo, depois de um tour pela Argentina, e com planos de seguir viagem retornando à Argentina/Posadas, com sua Honda Varadeiro.

 Alexandre, Virgílio, Rita e Wilson

Paysandú

Após Paysandu, atravessa-se a Ponte da Amizade, pelo preço de 20 pesos uruguaios por moto, e chega-se a Colón, e em seguida à temida Ruta 14.

Logo no início, fomos parados pelos policiais Gutierrez e Moll que gentilmente nos pediram os documentos da moto, habilitação e Carta Verde. Em seguida o policial pediu que escrevêssemos em português, uma frase para a sua esposa, dizendo que ela é muito linda, e atendemos o pedido com a mesma cordialidade que fomos atendidos.

 Gutierrez, Wilson e Moll, na Ruta 14

 Alexandre e a frase romântica para o policial

 Na ruta 14, duplicada, velocidade máxima de 120Km/h, a viagem seguiu tranqüila e bastante produtiva, com o inconveniente de uma temperatura que chegava a 35 graus.

Nos disseram que quanto mais se desce a América do Sul, mais frio iríamos encontrar, mas por enquanto, quanto mais descemos, mais quentes os dias estão ficando....ou seja, até esfriar, quer dizer que teremos que andar milhares de quilômetros.

 Ruta 14, as 16:09h, 35 graus

Chegamos em Zarate, após percorrer 610,5 quilômetros, retornamos nossos relógios uma hora, pois aqui não se observa o horário de verão, portanto ganhamos uma hora.

Estamos hospedados no Hotel Zarate Palace, por 320 pesos argentinos,com cochera, desayuno e wi-fi.

Jantamos no Restaurante Afiche, na Calle Independência, o tradicional Bife de Chouriço com batatas espanholas.

Cocheira do Hotel Zarate Plaza

Até agora já foram percorridos 2.283,4 quilômetros.